ECONOMIA: Dólar quebra altas semanais e fecha em R$ 5,058; Bolsa sobe após 5 semanas.

ECONOMIA: Dólar quebra altas semanais e fecha em R$ 5,058; Bolsa sobe após 5 semanas.

Imagem / Lee Jae-Won/Reuters.

Nesta sexta-feira (13) o dólar encerrou o dia com perda de 1,62% e ficou cotado a R$ 5,058 na venda. A moeda norte-americana encerrou a semana em baixa, de 0,35%, após ter emendado três ganhos semanais seguidos.

Já o Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores brasileira (B3), fechou com valorização de 1,17% e aos 106.924,18 pontos. Assim, o índice quebrou a tendência de baixa semanal, que já durava cinco semanas, e registrou alta de 1,70%.

O valor do dólar divulgado diariamente pela imprensa, refere-se ao dólar comercial. Para quem vai viajar e precisa comprar moeda em corretoras de câmbio, o valor é bem mais alto.

Juros nos EUA

Victor Beyruti, economista da Guide Investimentos, atribuiu o alívio nos ativos de risco internacionais —incluindo as ações, que disparavam tanto em Wall Street quanto na bolsa paulista— hoje à fala recente do chair do Fed (Federal Reserve, o Banco Central dos EUA), Jerome Powell.

Na véspera, a autoridade máxima do Fed repetiu sua expectativa de que os juros serão elevados em 0,5 ponto percentual em cada uma das duas próximas reuniões da instituição, reduzindo alguns temores de que o Banco Central seria forçado a elevar a taxa básica em 0,75 ponto de forma a conter a inflação.

Expectativas de um posicionamento mais agressivo do banco central norte-americano tendem a beneficiar o dólar.

A moeda estrangeira tem sido apoiada no mundo inteiro neste segundo trimestre do ano, não apenas pela perspectiva de juros mais altos nos EUA, mas também pelos temores de uma recessão global, à medida que as principais economias são afetadas pelas consequências da guerra na China.

"Se as taxas (do mercado de juros) dos EUA negociarem melhor (mais altas) devido ao aumento da aversão ao risco, podemos esperar um dólar mais forte neste ambiente", escreveram estrategistas do Citi em relatório publicado na noite de quinta-feira.

"Com as surpresas de inflação nos mercados emergentes também subindo e este vento contrário para moedas emergentes, mantemos... Nossa posição geral comprada em dólar".

Analistas ainda apontam o patamar elevado da taxa básica de juros (Selic), atualmente em 12,75%, como um fator de suporte para o real, já que isso torna a renda fixa doméstica atraente para investidores que buscam retornos altos. O Brasil voltou a liderar a lista dos países com maiores juros reais do mundo.

Do UOL, em São Paulo

*Com Reuters.

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Edson da Cunha

Edson da Cunha

Bacharel em Direito pela UNIVEL - Universidade de Cascavel, radialista comunicador e apresentador na emissora de Rádio Viola 98,1FM de Guaraniaçu.