Imagem / Ventura/Agência Brasília.
O anúncio de um novo reajuste no preço dos combustíveis, no Paraguai, gerou uma série de mobilizações nas redes sociais de Ciudad del Este.
Estão sendo marcadas manifestações em cinco locais, a partir das 6h desta segunda-feira, 21: na Ponte da Amizade, na rotatória Oásis e nos km 4, 7 e 10 da rodovia que corta a cidade.
O último reajuste de combustíveis, no Paraguai, foi na primeira quinzena de fevereiro. E o governo anunciou que haverá outro até o final deste mês, noticiou o jornal ABC Color.
Mesmo com o novo reajuste, a gasolina no Paraguai deverá continuar um pouco mais barata que no Brasil, conforme um comparativo feito pelo jornal Última Hora.
Segundo o levantamento do jornal paraguaio, a gasolina comum, em Foz, é encontrada a R$ 6,64, que equivale a 8.877 guaranis. A gasolina no Paraguai custa 7.400 guaranis (pelo câmbio oficial, R$ 5,47).
No Mercosul, a Argentina é a que vende gasolina ao preço mais baixo (99 pesos a comum, menos da metade do que custa no Paraguai. Já o Uruguai encabeça o ranking da gasolina mais cara: a comum sai por 73,41 pesos. Ou quase R$ 9,00 o litro.
Em relação ao óleo diesel, o Uruguai tem o preço mais alto da América do Sul. No comparativo, feito em dólares, o litro de diesel no Uruguai custa US$ 1,23. Depois, vêm Peru, Brasil, Chile, Paraguai, Argentina, Colômbia, Bolívia e Equador (onde sai por US$ 0,50, menos da metade do que é vendido no Brasil).
O jornal Última Hora lembra que a tendência é de que o preço dos combustíveis siga em alta, de acordo com o comportamento do mercado de petróleo, agora influenciado pelo conflito entre a Rússia e a Ucrânia.
O petróleo tipo Brent, para entrega em abril, estava cotado na sexta-feira a US$ 92,47. Estimativas otimistas indicam que o valor do barril pode chegar a mais de US$ 100.
Já as previsões catastróficas, em caso de guerra entre Rússia e Ucrânia, apontam para US$ 150 o barril.
Via / H2Foz
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