Imagem/AEN.
As forças de segurança do Paraná registraram um total de 132 toneladas de maconha confiscadas nos primeiros cinco meses do ano. O número é 65% maior do que o registrado no mesmo período de 2022 (80 toneladas). O maior registro mensal foi registrado no mês de maio, quando as polícias Civil e Militar apreenderam 53,5 toneladas.
As apreensões de crack também cresceram significativamente em 2023. Foram 802 quilos confiscados pelas polícias entre janeiro e maio, enquanto que no mesmo período de 2022 foram 321 quilos. O aumento foi de 149%. A maior quantidade foi recolhida em março, mês em que foram localizados 406 quilos da droga.
Os dados, provenientes de um levantamento realizado pelo Centro de Análise, Planejamento e Estatística da Secretaria da Segurança Pública (Sesp), são resultado da atuação das polícias do Paraná na investigação, em ações de policiamento e no trabalho de inteligência. Junto à atuação policial, as denúncias enviadas por cidadãos através de canais como o Disque-Denúncia 181 também tiveram importante papel para o resultado alcançado no período.
Para o secretário da Segurança Pública, Hudson Leôncio Teixeira, a quantidade expressiva de drogas apreendidas no período se deve ao trabalho de inteligência das polícias. “O Paraná tem uma malha viária muito extensa que nos liga a outros estados como São Paulo e Santa Catarina, além da fronteira com o Paraguai e Argentina. As operações que estão sendo feitas nestes pontos, a partir das informações produzidas pela inteligência, têm surtido um efeito satisfatório”, enfatizou.
Uma operação emblemática do período foi a Fronteiras e Divisas Integradas, que apreendeu 3,4 toneladas de drogas através de uma atuação integrada das polícias do Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, São Paulo e Mato Grosso do Sul. Já as forças estaduais confiscaram, no final de maio, em pouco mais de 24 horas, 5,3 toneladas de maconha em três ações diferentes nos municípios de Medianeira, Paranavaí e Foz do Iguaçu.
"A intensificação das ações integradas, a utilização de cães farejadores e a troca de informações com outras forças de segurança, como a Polícia Federal e Polícia Rodoviária Federal, contribuíram com esse aumento nas apreensões, assim como o investimento nas atividades de inteligência e no treinamento dos policiais", afirmou a delegada titular da Divisão Estadual de Narcóticos (Denarc), Ana Cristina.
Nas zonas fronteiriças o trabalho é realizado de forma integrada com forças federais. A atuação envolve o Batalhão de Polícia de Fronteira (BPFron), as unidades da Polícia Militar, da Polícia Civil e Polícia Federal. Essa ação integrada e permanente é essencial para o desenvolvimento das operações e para garantir a segurança da região, bloqueando a entrada e distribuição de entorpecentes. Nos últimos meses foram apreendidos embarcações, veículos e criminosos com drogas.
“Com o uso de tecnologias avançadas, é possível identificar e interceptar os ilícitos, muitas vezes interditando a droga antes que chegue ao destino final, seja no Rio Paraná, na área ribeirinha ou nas rodovias, contribuindo para enfraquecer as organizações criminosas”, disse o comandante do Pelotão C.O.B.R.A do BPFron, tenente Vitor Cristiano Dorecki.
Via/AEN.
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