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Nesta quinta-feira, 21 de setembro, o Ministério Público do Paraná, por meio do Núcleo de Guarapuava do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), desencadeou a Operação Securus Via.
Foram cumpridos quatro mandados de prisão preventiva e dez de busca e apreensão em Laranjeiras do Sul e Cantagalo, localidades do Centro Sul do estado, e em Cascavel, no Oeste.
Um quinto mandado de prisão ainda está pendente de execução, contando com o apoio da Corregedoria da Polícia Militar.
Dentre os alvos dos mandados de prisão, incluem-se um policial penal e um ex-agente terceirizado do Departamento de Polícia Penal do Paraná (Deppen).
Ambos são suspeitos de conceder benefícios aos detentos da Cadeia Pública de Laranjeiras do Sul em troca de propinas.
Os outros três alvos são um presidiário e dois ex-detentos (sendo que um dos mandados ainda não foi cumprido), que teriam efetuado os pagamentos. Estima-se que os agentes públicos tenham recebido pelo menos R$ 50 mil em propinas.
Os mandados de busca foram realizados nas residências dos investigados, abrangendo não apenas os já detidos, mas também dois policiais militares suspeitos de receberem vantagens indevidas, como serviços de construção e pintura, supostamente executados por detentos em suas residências. Além disso, terceiros teriam disponibilizado suas contas bancárias para receber os valores.
Os agentes públicos estão sob investigação pelos crimes de corrupção passiva, lavagem de ativos – por terem tentado ocultar os repasses de valores através de intermediários – e prevaricação qualificada, por terem permitido que diversos detentos possuíssem celulares. Há ainda a alegação de que o policial penal teria utilizado a mão de obra dos presos para reformar sua própria casa.
A investigação teve início após a obtenção de documentos da Corregedoria do Deppen, apreendidos durante a Operação Sem Privilégios, realizada pelo próprio Deppen em dezembro de 2022.
Via/Portal24.
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